Sobre a Billings, vale pesquisar um jornal de bairro criado nos anos 1970 pela jornalista Yone Forcellini, de Riacho Grande: “Ondas do Riacho”. A represa da Light – como foi conhecida nos primórdios – começou a subir em 1927, o que significou a inundação de pontos centrais como as duas Rio Grande: no Distrito de Riacho Grande e em Rio Grande da Serra, denominações mais recentes. Foi em 1948 que surgiu o nome Riacho Grande. Naquele ano a Vila do [Leia mais]
Profissões do velho Ribeirão Pires: caçambeiro, pipeiro, batedor, lançador, enfornador, foguista, lenhador, scarpelino, seleiro, ferreiro... Quem lembra mais? Caaguaçu? Não, Geribatiba. Texto: Joel Maziero No começo a região era tomada pela mata, que uns chamavam de Caaguaçu. Eu, pessoalmente, sou favorável ao termo Geribatiba, a terra dos coqueiros ou palmeiras Gerivá, que consta em um mapa do século XVI. Ribeirão Pires consta que [Leia mais]
Cf. “Vamos Fazer Tijolos”, trabalho inédito comemorativo àquele centenário. O tempo passa. Vinte e oito anos atrás o Museu Municipal Família Pires vivia grandes momentos. Foi um cenário cotidiano desta página Memória, que acompanhou todos os passos da sua reabertura no ponto mais central e histórico da cidade, a antiga estação, transformada em armazém e que, em 1996, servia como ponto de lazer aos ferroviários locais. Num acordo amigável e [Leia mais]
Menino de tudo, Rubens assistiu à festa do fim da II Guerra Mundial, em 1945, quando as fábricas, em uníssono, acionaram seus apitos. Veio o auge da industrialização, com indústrias como a Lidgerwood, Pirelli, Firestone e Cofap. Já nos anos 1960, o início do declínio, quando conseguir emprego não era tão fácil como nas décadas anteriores. Um relato pontual de nomes e situações, que o Sr. Rubens tão bem explica, contribuindo para a construção da [Leia mais]
Alexandre Zanella liderava a luta dos canteiros ou escarpelinos. Acabou sendo deportado. O pesquisador Antonio José Marques localizou no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro o processo de expulsão de Zanella do País, em 1923. As pedreiras situavam-se, quase todas, no Pilar Velho. Onde vão se somar às pedreiras da localidade vizinha do Pilar (hoje Mauá), como as pedreiras da Cia. Construtora São Paulo e Santos, Vicente Cardenutti, Raphael Ferrari, [Leia mais]
O gemente carro de boi Ribeirão Pires das serenatas. Da casa velha mal-assombrada. Do preguiçoso carro de boi, gemendo triste na madrugada. Ribeirão Pires da juventude, que orgulhosa estuda tua antiguidade. E com certeza sempre mais te elevará. Cf. “Ribeirão Pires Antiga”, letra e música do professor Américo Delcorto. NOTA – Conjunto de composições datado de 1994 com cópia enviada à Memória em 1996. As sete famílias italianas pioneiras [Leia mais]
O cinema. O clube. A SPR. As várzeas... Ribeirão Pires do Cine Lourdes, seus filmes mudos e cheios de ação. Do Ribeirão Pires Futebol Clube, tão pequenino, ainda embrião. Daquela velha SPR, com sua famosa pontualidade. Ribeirão Pires das grandes várzeas, delas brotando tão bela cidade. Cf. “Ribeirão Pires Antiga”, letra e música do professor Américo Delcorto. NOTA – Conjunto de composições datado de 1994 com cópia enviada à [Leia mais]
ANTIGAMENTE... Ribeirão Pires dos imigrantes. Ribeirão Pires das olarias. Ribeirão Pires com suas pedreiras. Seu chuvisqueiro, suas matarias. Ribeirão Pires das boas quermesses. A de Sant’Ana, Santa Cruz e São José. De Santo Antonio lá bem no alto do morro. Das procissões com respeito e muita fé. Cf. “Ribeirão Pires Antiga”, letra e música do professor Américo Delcorto. NOTA – Conjunto de composições datado de 1994 com cópia enviada à [Leia mais]
ANTIGAMENTE... Ribeirão Pires do Pilar Velho, da maquininha soltando fumaça, do velho morro de Santo Antonio, das paineiras enfeitando a praça. Ribeirão Pires das ruas com lama, das carrocinhas e carretões, iluminada por seus lampiões. Cf. “Ribeirão Pires Antiga”, letra e música do professor Américo Delcorto. NOTA – Conjunto de composições datado de 1994 com cópia enviada à Memória em 1996. O balanço da vida pública de Ribeirão Pires é [Leia mais]
Óbolo: moeda grega de pouco valor; pequeno donativo feito aos pobres; esmola. Cf. dicionário de Oxford Languages. Se “Memória” reunisse as várias criações do colega Agostinho aqui para a página, teríamos um verdadeiro almanaque a identificar as sete cidades. Este monumento a São José fica no mirante do mesmo nome, no Centro de Ribeirão Pires. Obra majestosa do escultor Gildo Zampol, nascido na cidade. A notícia foi extraída do [Leia mais]
As notícias vinham pingando no noticiário econômico, timidamente ainda. De repente, naquele domingo, 16 de março de 1955, o leitor se depara com uma verdadeira guerra tecnológica. “É o primeiro pneu inteiramente novo em desenho e construção desde que a Firestone lançou o pneu ‘balão’ em 1922”. “Pneus Pirelli Extra Flex tipo Stelvio sem câmara de ar”. “Os revendedores Goodyear já tem à venda o novo Cushion sem câmara, o pneu mais [Leia mais]
“Sodade do canto da passarinhada, do borbulho do rio, do Guerino voltando da roça”. Saudades de “Pratinha” Texto: Neuza Maria Zanutto de Melo Era uma tarde em que a neblina veio num piscar de olhos. Antonia e família chegaram à cidade de São Bernardo, ano de 1956. Haviam deixado o sítio de produção cafeeira, onde eram proprietários. Moraram “de favor” alguns dias na sogra e outros na casa da comadre Lurdes. A primeira casa [Leia mais]
Mês passado, pouco antes do Carnaval, “Memória” recebeu uma carta manuscrita como há tempos não recebia. Letra bonita, de professora. Junto à carta, um livro, também escrito à mão e contando a história da mãe da remetente: “Caminhos de Antonia”. Carta e caderno vieram numa elegante caixa de presente, acompanhados com rosquinhas de pinga. Tudo muito delicado – e as rosquinhas, deliciosas. Um crochê caseiro completou o mimo. Somos sempre [Leia mais]
Na República Velha, Washington Luís Pereira de Sousa fez uma carreira política fulminante, de prefeito de Batatais no final do século XIX a presidente da República até 1930. Como presidente (governador) do Estado de São Paulo (1920 a 1924) dizia que governar era abrir estradas. E foi o que fez: no antigo município de São Bernardo, deu sequência às obras de Rudge Ramos – restaurador da Estrada do Vergueiro – e pavimentou a subida da Serra com os seus [Leia mais]
Em março de 1955, os prefeitos Fioravante Zampol (Santo André) e Lauro Gomes de Almeida (São Bernardo), eleitos, respectivamente, deputado estadual e deputado federal, preferiram deixar seus postos para seguirem na Alesp e Câmara Federal. Hoje é diferente. Deputados usam o legislativo como ponte para serem prefeitos em suas cidades. SANTO ANDRÉ Em 1955, em ato realizado em 11 de março, a Câmara de Santo André recebeu e registrou as [Leia mais]
Mesmo assim, há controvérsias: segundo o cartório de São Caetano, Vicente Rodrigues Vieira faleceu em 9 de março de 1925, às 6h; na nota do Estadão é informado que São Vicente faleceu às 13h, em São Paulo, “após longos padecimentos”. O Jornal de São Bernardo de 1925 abre manchete em torno da morte de Vicente Rodrigues Vieira, com foto e em primeira página. O curandeiro Vicente foi sepultado no dia seguinte à sua morte no Cemitério de São Caetano, [Leia mais]
Quem traz a notícia é outra professora. Roseli Dias Ortigoso, que formou no Gipem – Grupo Independente de Pesquisadores da Memória do Grande ABC. Escreve Roseli: Vi que a Memória citou Utinga dos anos 50. Tenho algo para enviar que acho interessante. Meu marido, Rubens, e dois amigos (Ildefonso e Rodolfo), que estudaram juntos no Grupo Escolar Professor João de Barros Pinto, fizeram uma visita, no final de 2024, à sua professora do [Leia mais]
ESTUDO DE MEIO Se você estiver amanhã, às 9h30, na Rua Cardeal Arcoverde, 563, junto ao Beco das Bailarinas, terá a oportunidade de acompanhar mais um Passeio e Bandeira Cultural coordenado pelo professor Jorge Pimentel Cintra. Será uma gostosa caminhada com dez paradas em pontos históricos e estratégicos do bairro de Pinheiros. ROTEIRO 1. As ruas Cardeal Arcoverde e Teodoro Sampaio. Quem foram eles? Anchieta e o Caminho de [Leia mais]
Músicas mais vendidas no mês de janeiro de 1967: 5º lugar: Ébrio de amor, com Lindomar Castilho. 4º lugar: A boneca que diz não, com Bobby Di Carlo. 3º lugar: Love me please, love me, com Michel Polnareff. 2º lugar: A carta, com Erasmo Carlos. 1º lugar: Namoradinha de um amigo meu, com Roberto Csrlos. Fonte: diário musical de Cido Lopes. NOTA DA MEMÓRIA – Técnico de som, Cidinho sonhava em ser locutor de rádio. Anos depois, ao [Leia mais]
GRANDE ABC Reunir os sambistas do Grande ABC inteiro e registrar todos os enredos seria uma tarefa fantástica que somente um projeto coletivo poderia tocar e desenvolver. Cf. coluna Memória, Carnaval de 1995. A apuração do Carnaval 1995 em Santo André foi realizada no Ginásio Pedro Dell’Antonia. Permanecia a pendência do Carnaval 1994, a dúvida sobre a legítima campeã, Ocara ou Vila Alice? A incógnita ficava por conta de São Bernardo: [Leia mais]
SAUDADES Nos primórdios desta coluna Memória, Dr. Rubens Awada, o querido Bimbo, confiou-nos suas relíquias carnavalescas referentes ao PAN-WD, o Panelinha, doce e eterno rival do Ocara. E foi identificando os colegas naqueles românticos anos 1950: Carlito Lunardi, Dino Vezzá, Gino Soldani, Laércio Manso, Leonardo Fernandes, Luiz Antonio Fabiano de Campos, Nello Vezzá, Renzo Soldani, Rubens Cornetti (o Ligão), Tarcísio Queiroz, Thamirys de Queiroz, [Leia mais]
Alguns clubes desistiram. Outros promoveram apenas matinês. E quem se dispôs a realizar bailes noturnos em 1995 caprichou nos temas. GRINGO EM SANTO ANDRÉ “Não faltou, sequer, o famoso e tradicional ‘ricksha’ (fotógrafo ambulante) – cujo nome em nosso idioma é ‘jinriquixá’ – puxado por um esperto “coli” e no qual se aboletou com a maior sem-cerimônia um turista americano (representado pelo Nardelli, com muita propriedade, de cachimbo, máquina [Leia mais]
“Seu Bonifácio anda triste, não sei como resiste, pois desde 1901, pede um beijo e não ganha nenhum”. Cf. O Imparcial, de Santo André, para o Carnaval 1939. Assim, a terça-feira de Carnaval e o domingo que antecede a Quaresma são dias gordos, de excessos, onde se comem diversas iguarias de carne, em contraste com os dias magros ou dias de peixe típicos da Quaresma. Por isso, o antigo dito "No entrudo, come-se tudo". Cf. redes sociais [Leia mais]
“Sem banana, macaco se arranja, mas viver sem amor não é canja”. Cf. O Imparcial, de Santo André, para o Carnaval 1939. Seguindo a tradição, iniciada com os carnavais do tempo do News Seller – cobertos desde 1959 – “Memória” inicia o registro do Carnaval de 30 anos atrás. Milton Parron na crônica de hoje fala da crítica social comum nos carnavais ao longo da história. Em 1995 não foi diferente no Grande ABC. O regime permanecia [Leia mais]
Maio de 1996. Augusto Coelho cumpria tarefas em Vittorio Veneto, fotografando a cidade, quando se deparou com aquela cena: a professora orientando alunos a pintarem ao ar livre. Verdadeiramente, “Arte na Rua”. “O projeto destinava-se, literalmente, a levar a arte, nos seus mais diversos setores, para a rua” - relembra Augusto 30 anos depois. A ideia foi trazida a São Caetano. E uma experiência, vitoriosa, foi realizada na Praça Cardeal [Leia mais]