A queda das representantes do Grande ABC no IDSC (Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades) revela preocupante dificuldade em acompanhar o avanço de práticas sustentáveis no Brasil. O desempenho da região, que já figurou entre os primeiros lugares, reflete estagnação que contrasta com a necessidade urgente de progresso em áreas como saneamento, educação e energia limpa. Mesmo São Caetano, o mais bem colocado entre os municípios do Grande ABC, perdeu sete posições, destacando que as melhorias locais não estão sendo suficientes para manter ou elevar o patamar do bloco no cenário nacional. Essa situação demanda revisão cuidadosa das políticas adotadas.
O IDSC serve como ferramenta para balizar a qualidade das gestões em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas). Todavia, os resultados sugerem que o Grande ABC não está conseguindo traduzir diretrizes em ações efetivas. A queda de posições de cidades como Santo André e São Bernardo, por exemplo, indica dificuldades em manter o ritmo de outras localidades no cumprimento de metas como a universalização do saneamento e a melhoria na educação. A falta de avanços põe em risco a posição da região como referência industrial e urbana, exigindo comprometimento e ação integrados para resposta robusta às demandas ambientais e sociais.
A perda de protagonismo do Grande ABC no ranking destaca a urgência de investir em políticas consistentes, que favoreçam o desenvolvimento sustentável. Alcançar bons resultados no IDSC não representa apenas conquista numérica, mas sim o reflexo de ambiente urbano mais saudável e acolhedor aos cidadãos. Portanto, é imperativo que as lideranças municipais se empenhem em adotar estratégias alinhadas à Agenda 2030, estabelecendo metas claras, monitorando indicadores e corrigindo deficiências. Se as cidades da região querem recuperar seu lugar de destaque, será preciso redobrar esforços, fortalecer parcerias e inovar na gestão pública para enfrentar os desafios de forma muito mais abrangente.
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