Eleitores de São Bernardo, Diadema e Mauá têm em mãos a oportunidade de influenciar diretamente o futuro de suas cidades. Não há espaço para a indiferença ou o desinteresse diante da escolha dos novos prefeitos, cuja gestão começa em 1º de janeiro de 2025. A abstenção crescente em pleitos recentes preocupa, e uma participação reduzida enfraquece a representatividade do eleito e coloca em risco a consolidação de democracia mais forte e justa. Quem decide ficar em casa perde a chance de participar ativamente das transformações da sua comunidade, além de renunciar ao direito de cobrar resultados e questionar a administração municipal pelos próximos quatro anos.

Vale lembrar que o voto não é apenas dever cívico, mas um direito conquistado e exercê-lo significa valorizar a luta que o tornou possível. Em São Bernardo, a disputa está entre o ex-vice-prefeito Marcelo Lima (Podemos) e o deputado federal Alex Manente (Cidadania). Já em Diadema, o prefeito José de Filippi Júnior (PT) busca a reeleição contra o ex-presidente da SPObras Taka Yamauchi (MDB). Já em Mauá, o embate é entre o atual chefe do Executivo, Marcelo Oliveira (PT), e o deputado estadual Atila Jacomussi (União Brasil). Cada candidato possui trajetória, valores e projetos, e a análise cuidadosa de suas propostas e realizações passadas é fundamental para um voto consciente.

Cabe ao eleitor ponderar com seriedade as alternativas oferecidas e escolher o líder que mais bem representa suas expectativas e necessidades. Para que a decisão não se torne arrependimento prolongado, vale avaliar a história pública e os compromissos já assumidos pelos candidatos, comparar as promessas com as ações que, de fato, realizaram e considerar se seus projetos estão alinhados com as necessidades da cidade. Estar atento aos planos de governo, especialmente para áreas como saúde, educação, transporte e segurança, é um bom critério para tomar uma decisão informada. O tempo diante da urna é breve, mas suas con-sequências duram. Portanto, compare, pense e vote com responsabilidade.