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Banquete contra à fome
Lays Bento
20/10/2024 | 18:36
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De extrema importância a informação publicada neste Diário de que o Bom Prato, programa de combate à insegurança alimentar do governo do Estado de São Paulo, serviu quase 2 milhões de refeições entre os meses de janeiro e setembro deste ano no Grande ABC, onde tem cinco unidades. Um volume 8% maior na comparação anual. Além da intenção de saciar a fome da população, o modelo que já atende em 120 unidades visa oferecer uma alimentação balanceada e um espaço de acolhimento aos frequentadores. 

O sucesso da iniciativa está refletido também no preço. Uma refeição, seja almoço ou jantar, sai por R$ 1, enquanto o café da manhã custa apenas R$ 0,50. Isso sem contar os cardápios variados oferecidos durante a semana e os especiais disponibilizados em datas comemorativas. Uma alternativa no combate à fome não só de pessoas vulneráveis, muitas delas em situação de rua, mas também àquelas que não podem despender de dinheiro para alimentação no dia a dia.

O crescimento do Bom Prato vem ao encontro de pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base em dados do ano passado. Segundo o levantamento, o número de pessoas em insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões, em 2022, para 8,7 milhões, em 2023, passando de 15,5% da população para 4,1%. Segundo o IBGE, o País tinha 27,6% (ou 21,6 milhões) de seus domicílios nessa condição, sendo 18,2% (14,3 milhões) em grau leve, 5,3% (4,2 milhões) em moderado e 4,1% (3,2 milhões) em grave. Os números levam à constatação de que, em período razoavelmente curto, as políticas públicas de combate à fome e à pobreza têm se mostrado eficazes. Ponto positivo. Mas é fato que serão necessárias muitas batalhas para que esse problema seja reduzido ao mínimo. E programas como o Bom Prato merecem ser valorizadas e, também, expandidos. Para garantir a saúde e a perpetuação do cidadão brasileiro e, também, mundial.




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