Nascido e crescido em S.Bernardo, Manuel Filho celebra 20 anos de Bienal do Livro de São Paulo
Aos 56 anos, Manuel Filho, escritor nascido e criado em São Bernardo, completa duas décadas de participação na Bienal do Livro de São Paulo, que termina neste domingo, no Distrito Anhembi, na Capital, com entradas esgotadas. O autor de livros infantojuvenis, que hoje possui mais de 90 títulos publicados, tem materiais publicados nos estandes da Mauricio de Sousa Produções, Girassol, Ciranda Cultural, RHJ, Editora Paulus e Melhoramento.
A paixão de Manuel Filho pela literatura, no entanto, começou bem cedo, aos 7 anos, quando escrevia histórias em suas aulas de redação na escola e lia na Biblioteca Monteiro Lobato, em São Bernardo. Oficialmente, ele entrou para o universo da escrita aos 35 anos, após experimentar diversas formas de redação.
Em entrevista ao Diarinho, Manuel conta por que decidiu escrever histórias para crianças. “Como eu tive uma infância extremamente rica no sentido da fantasia, tive muito acesso a livros. E, como esses livros marcaram a minha vida, me apaixonei por essa ideia de escrever para crianças e para adolescentes. A literatura para a infância é muito importante porque todo mundo vai se lembrar de algum livro que leu quando era criança, né? Você pode não lembrar o nome do autor, o nome da editora ou o nome do livro, mas aquela história daquele espelho com o qual você conviveu quando pequeno certamente está dentro de você.”
Em 2018, Manuel lançou "MMMMM – Mônica e Menino Maluquinho na Montanha Mágica", e aquele menino de 7 anos que lia Ziraldo e corria atrás dos bonecos na Turma da Mônica no Parque das Crianças realizou um sonho: foi convidado a escrever o primeiro livro, que juntou os famosos amigos do Bairros do Limoeiro com o garoto que vivia com uma panela na cabeça.
Perguntado sobre suas obras favoritas, Manuel diz que não consegue escolher apenas uma, mas destaca dois de seus livros lançados recentemente, “O Que Cabe no Meu Dia, quando eu escrevi, fui colocando coisas nele. Só que a criança não é obrigada a concordar com o que eu estou falando ali. É um livro que você pode reescrever a história quantas vezes quiser”, explica. O autor ainda acrescenta, contando sobre a publicação "Qual Será o Próximo A…". “Acho que escrevi para mim quando tinha 17 anos, sobre o que eu gostaria de ter lido quando era um jovem para falar sobre a vida”, conclui. Fora da Bienal, os títulos do são-bernardense estão disponíveis nas principais livrarias.
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