‘Fake news’
Como leitor assíduo deste jornal, fiquei chocado com o espaço dado a um leitor, na edição de sábado, para que ele expusesse todo o seu preconceito, recorrendo a uma fake news já desmentida por todos os veículos comunicação sérios, contra a lutadora argelina Imane Khelif, medalha de ouro no boxe feminino, categoria até 66kg, da Olimpíada da França. O Diário deveria aumentar seus mecanismos de controle para evitar a publicação de missivas eivadas de informações falsas, que estimulam o sexismo, a misoginia e o racismo. Para que fique claro de uma vez por todas: Imane Khelif é mulher biológica e não transexual. Sua conquista nos Jogos de Paris é legítima e incontestável. Parabéns, Imane, você é um orgulho para todos nós!
Teresa de Fátima Vicks
Santo André
Olimpíada de Paris
“Aquém da meta, Brasil é ‘salvo’ por mulheres em Paris” (Esportes, ontem). Chega ao fim a Olimpíada de Paris! E a nossa reverência a todos os medalhistas. Também aos 277 atletas, comissão técnica e outros da nossa delegação que fizeram o possível para representar bem o nosso País. É verdade que esperávamos em Paris conquistar mais do que 20 medalhas, três de ouro, sete de prata e 10 de bronze. Diferentemente de 2020, em Tóquio, no Japão, quando conquistamos 21 medalhas, sendo sete de ouro, seus de prata e oito de bronze. Porém, é bom lembrar que, por falta de estrutura ou de mais centros olímpicos que permitam a crianças e jovens praticar esportes em várias modalidades, estamos retrocedendo, quando já poderíamos ser uma potência olímpica. Há décadas os nossos governantes pouco ou nada fizeram para incentivar nossa juventude a práticas esportivas. Portanto, urge a construção de centros poliesportivos pelo País, principalmente em regiões em que se concentram a população de baixa renda. Além de criar empregos, certamente vamos tirar milhares de jovens da criminalidade, dar estudo e forjar grande número de campeões. Recursos não faltam. É só ter a coragem de acabar com a inoperante e desnecessária TV Brasil. Com o R$ 1 bilhão gasto por ano para bancar essa TV, daria para construir dezenas de modernos centros esportivos olímpicos pelo País! E, no lugar de apenas 20 medalhas conquistadas na Olimpíada de Paris, num futuro próximo poderemos conquistar muito mais! Já que não nos faltam talentos nesse imenso Brasil.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)
Paralimpíadas
Gostaria que não só o Diário, mas todos os meios de comunicação, desse mais importância à paralimpíada, que começa no próximo dia 28. Notei que, em pelo menos duas portagens deste jornal, estão falando do fim da Olimpíadas e não citam o começo da Paralimpíada – inclusive, na charge de página 2, a fala do personagem é: “Agora só daqui a quatro anos!’. Não! Daqui a uns 17 dias tem mais, e muitas vezes são competições mais emocionantes.
Clayton Vitor da Silva
Santo André
Glauber Rocha
‘60 anos de Deus e o Diabo na Terra do Sol’ (Setecidades, dia 11). O Diário, em reportagem de Renan Soares, nos trouxe de presente o cineasta Glauber de Andrade Rocha, o querido baiano de Vitória da Conquista. Considerado por jornalistas, críticos e outros nomes de nossa cultura como um dos grandes expoentes do cinema nacional, reverenciado como gênio revolucionário. Deus e o Diabo na Terra do Sol, Terra em Transe, Idade da Terra e Barravento foram algumas obras assinadas pela sensibilidade criativa de Glauber. Hector Babenco, Fernando Meirelles, Walter Salles e outros juntaram-se ao glamour do nosso vanguardista e eternamente presente Glauber Rocha. Por tanto e tudo, como ignorar esse mestre da sétima arte?
Cecél Garcia
Santo André
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