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Pesquisa sugere que Tite não precisa de Auricchio
Da Redação
01/08/2024 | 11:20
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Gilmar


O vereador Tite Campanella (PL) já construiu o próprio capital político em São Caetano, a ponto de não depender mais de seu padrinho político, o atual prefeito José Auricchio Júnior (PSD), para chegar à principal cadeira do Palácio da Cerâmica, sede do Executivo no município, no pleito de outubro. É o que sugere a análise detalhada dos números da pesquisa encomendada ao Instituto Paraná pelo Diário, registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o código SP-03649/2024 e divulgada na terça-feira. A comparação dos resultados dos dois cenários mostra que Tite tem seus próprios votos; ele lidera com folga a primeira hipótese testada com 45% das indicações. No segundo quadro, quando o nome governista passa a ser Regina Maura Zetone (PSD), a candidata do coração de Auricchio, o oposicionista Fabio Palacio (Podemos) assume a ponta, com 38% – Regina fica na segunda colocação, com 27,4% das intenções.

Bastidores

Copo meio cheio

Segundo colocado na pesquisa Diário/Paraná, o ex-vereador Fabio Palacio (foto) mantém em alta a confiança de que vai ser o próximo prefeito de São Caetano. Ele se baseia no fato de ter crescido cinco pontos percentuais em quatro meses, de 23,1% para 28,3%, enquanto os votos governistas (na consulta de março, Tite Campanella e Regina Maura Zetone apareceram como opções distintas; hoje são pré-candidatos a prefeito e a vice, respectivamente) regrediram dois no mesmo período, de 47,9% para 45% no melhor cenário.

Armistício

O PL de Santo André adiou a convenção que iria oficializar a candidatura a prefeito do vice dissidente Luiz Luiz Zacarias (PL), marcada para ontem à noite, no Cook Hall Buffet, jogando ainda mais incertezas sobre o futuro da campanha. A suspensão da data coincide com os sinais emitidos pelo Paço de que pode perdoar o que considera traição do liberal se ele desistir da empreitada. Na terça-feira, o chefe do Executivo, Paulo Serra (PSDB), admitiu que o agora adversário “participou de alguma forma” do desenvolvimento da cidade e que, por isso, “não faz muito sentido” ter dois candidatos querendo representar a continuidade do governo – o tucano deu sua bênção a Gilvan Júnior (PSDB) para disputar a sucessão.

Guerra

Luiz Zacarias não deu detalhes sobre o adiamento da convenção, remarcada para domingo, às 11h, na Câmara – espaço muito mais modesto e menos suntuoso que o originalmente escolhido. O liberal disse apenas que a data “precisou” ser redefinida. “Mas o sonho de ver Santo André liberto continua vivo!”, escreveu ele, em uma rede social. Há quem duvide. Perdendo apoio a cada dia, inclusive financiadores, o vice-prefeito foi aconselhado pelo próprio presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, a desistir, dada a popularidade do governo Paulo Serra, cuja aprovação está acima da casa dos 70%.

Identidade

Cotado para ser candidato a vice-prefeito de São Bernardo na chapa encabeçada pelo deputado federal Alex Manente (Cidadania), o vereador Paulo Chuchu (PL) está considerando a possibilidade de alterar seu nome de urna para Paulo Eduardo, resgatando sua identidade batismal, considerado “eleitoralmente mais adequado”, de acordo com definição de uma fonte ouvida pela coluna.

Expectativa x realidade

Daniel Sanches, presidente do Novo em São Bernardo, teve postagens antigas resgatadas assim que puxou o tapete do correligionário Rafael Demarchi e entregou o partido para o grupo do prefeito Orlando Morando (PSDB) no pleito de outubro. Em rede social, ele defende o instituto do impeachment, processo semelhante ao que o tucano enfrenta na Câmara, mas até o momento o neoaliado não opinou sobre o caso local.




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