A reivindicação do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São Bernardo) ao prefeito Orlando Morando (PSDB) para o pagamento da recomposição salarial devida aos professores promovidos é absolutamente justa e necessária. Em cenário no qual a valorização do magistério é essencial para a qualidade da educação, deixar de cumprir a lei é retrocesso que prejudica diretamente a classe docente e, por consequência, os alunos da rede pública. Os professores não podem ser penalizados com a falta de reconhecimento financeiro por suas promoções de carreira.
Os profissionais da educação de São Bernardo, cerca de 2.000, que não receberam a valorização no contracheque nos últimos dois anos, estão sendo vítimas de uma injustiça por parte da administração municipal. Estes reajustes não são meros incrementos salariais, mas sim direitos adquiridos com base no avanço na carreira, fruto de esforços contínuos em formação e dedicação. Ignorá-los é desrespeitar não apenas os professores, mas também o compromisso com instrução de qualidade, uma vez que profissionais desmotivados e desvalorizados refletem diretamente no desempenho escolar dos alunos.
Além disso, o não pagamento dos reajustes coloca em questão a credibilidade do governo de São Bernardo em honrar seus compromissos. Morando deve priorizar o cumprimento dessas obrigações para restabelecer a confiança dos servidores públicos e demonstrar seu compromisso com a educação. É essencial que a administração entenda que a valorização dos professores é um investimento no futuro da cidade, uma vez que ensino de qualidade é a base para o desenvolvimento social e econômico.
Como bem observou o ex-vice-prefeito Marcelo Lima (Podemos), Morando vendeu o imóvel onde funcionava a Secretaria da Educação – por R$ 81,7 milhões – e não investiu um mísero centavo desse dinheiro na valorização dos professores. Lamentável. Atender à reivindicação do Sindserv é fundamental para assegurar justiça e respeito aos mestres.
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