A admissão por parte do prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSD), da demora excessiva nas filas de espera por pronto atendimento na rede pública municipal é um passo importante, mas insuficiente para resolver a questão. Assumir as falhas, que são gritantes, é apenas o primeiro movimento em direção à melhoria. O verdadeiro desafio reside na implemen-tação de ações concretas que visem a solução deste problema crônico, que tem gerado inúmeras reclamações dos moradores da cidade. Os são-caetanenses esperam mais do que uma mera mea-culpa; eles anseiam por um serviço de saúde eficiente e humanizado, capaz de atender de maneira ágil as suas necessidades.
O impacto das longas esperas nos prontos-socorros vai além do desconforto e da frustração. A demora pode agravar condições de saúde que necessitam de intervenções rápidas, colocando vidas em risco. Além disso, essa situação compromete a confiança da população no sistema de saúde municipal, gerando um sentimento de desamparo e negligência por parte do poder público. Portanto, é imperativo que o prefeito José Auricchio Júnior não se limite a reconhecer o problema, mas que atue de maneira efetiva e célere para implementar melhorias significativas. Isso inclui a contratação de mais profissionais, a ampliação de infraestrutura e o aprimoramento dos processos de atendimento.
A solução para as filas na UPA Centro e no Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin não será alcançada com medidas paliativas ou promessas vazias. É necessário compromisso real, demonstrado por meio de ações concretas e planejamentos estratégicos de curto, médio e longo prazos. A administração municipal precisa trabalhar incansavelmente para garantir que todos os cidadãos de São Caetano tenham acesso a atendimento digno e eficiente. Somente assim, o prefeito poderá reconquistar a confiança dos moradores e cumprir com seu dever de assegurar saúde pública de qualidade. A população merece e exige uma rede de cuidados que esteja à altura de suas necessidades.
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